'LOUVAI ao SENHOR. Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR, que em seus mandamentos tem grande prazer. O homem bom se compadece, e empresta; disporá as suas coisas com juízo;' (Salmos 112: 1 e 5)
Estamos falando nestes últimos dias sobre aquele que é feliz, muito feliz, felicíssimo, ou seja, um 'bem-aventurado', conforme os preceitos da Palavra da Deus.
Hoje, quero me ater no versículo 5 deste maravilhoso Salmo 112. Ele diz que o homem bom se compadece e empresta.
Sabe, acredito que você, como eu, já deve ter emprestado muitas vezes alguma coisa, e principalmente dinheiro, para alguém que estava precisando. Esta é uma atitude bonita e louvável. Provavelmente, seja reflexo do que já aconteceu anteriormente conosco, ou seja, um dia por razões diversas da vida, passamos por momentos difíceis e críticos, e quando achamos que tudo estava perdido, apareceu alguém e nos emprestou uma importância que foi de grande alívio.
O versículo 5 fala de alguém que se compadece e empresta. Eu vejo aqui uma atitude que vai além de se emprestar um valor (seja pequeno ou grande) para uma pessoa chegada, muito chegada, que está vivendo um momento difícil. Para uma pessoa chegada, a gente faz o possível e o impossível. Mas, para um estranho ou para alguém que a gente não tem muita afinidade, aí é outra história. Quando a gente empresta para uma pessoa neste perfil, sem ser por constrangimento, mas por puro compadecimento, isto é fruto de uma pessoa 'boa'. É aquele mesmo tipo de bondade que vem de Deus,
Mas o versículo não para por aqui. Ele continua dizendo: Disporá as suas coisas com juízo.
Meu irmão e minha irmã, conheço algumas pessoas que tem um coração bom. Ajuda a qualquer um, até mesmo aquele que acabou de lhe ferir e magoar. Por um lado, admiro esta atitude tão desprendida. Eu tenho um pouco de dificuldade em perdoar tão rapidamente. Preciso de um tempo para processar tudo, até que, finalmente, entendo pela Palavra de Deus a importância do perdão, me rendo, e tomo as atitudes necessárias para curar aquela situação. Mas tem gente que não pode ver o outro passando dificuldade, sai correndo, movendo céus e terra para ajudar. Mesmo que depois, fique com raiva de si mesmo, por ser tão 'bobo'.
Mas este final do versículo 5 diz que esta pessoa que é boa, que se compadece e empresta, o faz com juízo, ou seja, com sabedoria. Até para ajudar as pessoas, precisamos de sabedoria. Dizem os salva-vidas que atuam por exemplo nas praias, que quando alguém está afogando, tem o momento certo de socorrê-la. Se for na hora errada, os dois podem morrer. Para um leigo, que vê um salva-vidas ali parado, dá uma revolta tremenda, e sai correndo para fazer o que o 'profissional' parece não estar disposto a fazer. Não é mesmo? Mas aquele profissional, aprendeu com os treinamentos e as próprias experiências da vida, que tudo tem que ser feito com juízo ou sabedoria.
O salmista diz que o ato de se emprestar é algo que tem que ser feito com juízo. Senão, o que hoje tem, daqui há pouco não tem mais nada e o que recebeu, gastou de forma inadequada, e lá está de novo, precisando de socorro. Tem um ditado popular que diz: 'Não dê o peixe. Ensine a pescar'. É uma maneira de ajudar, de socorrer quem precisa, com sabedoria.
Mas não há sabedoria melhor do que aquela que aprendemos de Deus. Por isso, a pessoa bem-aventurada, conforme vimos desde a primeira meditação aqui neste Salmo 112, é aquela pessoa que ama os mandamentos de Deus, que tem prazer neles. E quem tem prazer nos mandamentos de Deus, com certeza, é aquela pessoa que lê e medita. E nestas leituras e meditações, há de aprender de Deus muita sabedoria para lidar com as circunstâncias da vida. Amém?
Tenha um dia abençoado e até a próxima.
Devanir Caetano da Silva
Pastor da Igreja Restauração em Cristo
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