LONGE DE CASA E LONGE DE DEUS
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Junto aos rios da Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. ' ( Salmos 137:1-3 )Diz-se que não sabemos o valor de algo até que o perdemos. Esta é, sem dúvida, uma grande realidade que todos nós vivemos em maior ou menor grau. Além disso, essa é uma realidade para quem deixou suas casas e se tornou estrangeiro em terras estranhas. O Brasil já há muito tempo tem sido o destino de muitos que, saindo de seus países, chegam aqui com a esperança de encontrar uma vida melhor.
O estrangeiro não tem um futuro simples. Está longe da família e dos amigos, mas se é difícil viver em liberdade, quanto mais difícil será na escravidão. O salmista mostra-nos o que sente a respeito: "Junto aos rios da Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião."
Durante anos, a mensagem de Deus ao seu povo foi clara: "Se vocês me obedecerem eu abençoarei vocês. Se vocês guardarem meus mandamentos tudo ficará bem. Se vocês não forem atrás de outros deuses eu continuarei fiel". Mas o que fez o povo de Deus? Eles seguiram seus próprios caminhos. Seguiram outros deuses e se misturaram com povos estrangeiros, por isso, receberam a disciplina divina e acabaram cativos em uma terra estrangeira à mercê dos babilônios.
A realidade hoje é que muitos que viveram na liberdade de Cristo conquistada na cruz voltaram à escravidão do mundo e do pecado. Muitos que provaram da bondade de Deus voltaram a viver da maneira antiga, afastando-se da verdade. Embora alguns destes até frequentem a igreja e levem uma vida ‘aparentemente’ religiosa, no íntimo estão longe de Deus.
Meu irmão e minha irmã, Jesus Cristo ainda é o Libertador. O poder de Sua morte ainda é real em nossos tempos e não é tarde para o pecador ser libertado. Os perdidos serão encontrados e como ovelhas, serão devolvidas ao aprisco. Assim como Israel saiu do cativeiro depois de setenta anos, aquele que é o filho de Deus também retornará para a casa do pai. Amém?
Tenha um dia abençoado e até a próxima.
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Devanir Caetano da Silva
Pastor da Igreja Restauração em Cristo
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