O SOCORRO VEM DO SENHOR – Parte II
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Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel; Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, Eles então nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós. Então as águas teriam transbordado sobre nós, e a corrente teria passado sobre a nossa alma; Então as águas altivas teriam passado sobre a nossa alma; Bendito seja o Senhor, que não nos deu por presa aos seus dentes. A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos. O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez o céu e a terra. '( Salmos 124:1-8 )
Os primeiros cinco versículos deste Salmo são palavras de lembrança e faz uma chamada à adoração. Os três últimos são a resposta: Palavras de louvor do povo em gratidão pelo socorro alcançado.
O salmista se utiliza de três figuras para ilustrar o perigo e a libertação: (1) Tem a imagem de uma fera com dentes de predador; (2) A imagem de um dilúvio violento; e (3) há a imagem da armadilha do caçador ou uma grande rede que seria espalhada no chão de alguma forma camuflada para capturar os pássaros. Seja qual for a imagem, o que o salmista quer mostrar é que existe um perigo muito maior do que sua presa, ou seja, uma ameaça que deixa a vítima totalmente indefesa. Se não fosse pela intervenção de Deus, o povo teria sido esmagado e totalmente destruído por armadilhas e calamidades e predadores como esses.
Os inimigos do povo de Deus eram quase sempre mais cruéis, mais astutos, mais numerosos, mais poderosos, mais hábeis na guerra, mais implacáveis e mais tortuosos do que o povo de Deus. Em comparação com eles, o povo de Deus sempre pareciam indefesos, sem noção, sem poder, mal equipados e mal preparados para qualquer tipo de confronto militar em grande escala.
Todos nós estamos destituídos de força espiritual, desprovidos de qualquer retidão própria, sem santidade, desesperadamente carentes de redenção e totalmente incapazes de nos salvar. Em suma, somos indigentes espirituais: pobres, fracos e indefesos. E se Deus não fosse nosso Libertador, não teríamos nenhuma esperança.
Temos inimigos espirituais que se aproveitam de situações diversas para produzirem inimigos humanos que, muitas vezes se levantam como um animal feroz. Eles vêm com raiva e é uma raiva voraz. É uma raiva cega e perversa. Nem sempre encontramos motivos para isso, mas sofremos o ataque. O dilúvio violento retrata a destruição súbita e catastrófica por uma força massiva à qual a vítima é incapaz de resistir. Quantas vezes recebemos uma notícia desastrosa e nada podemos fazer? Por fim, a armadilha do passarinheiro. A ênfase aqui está na astúcia do inimigo. A imagem fala de alguém que prepara uma armadilha, fica à espreita, torna sua vítima totalmente impotente e, em seguida, desencadeia uma emboscada.
Meu irmão e minha irmã, não importa o inimigo e como ele vem pra cima de nós. Podemos sofrer num primeiro momento, pela violência, pela surpresa e impacto do dano e até mesmo pela forma ardilosa da armadilha. Temos que estar conscientes de que Deus é o Libertador de Seu povo. Ele frustra o caçador. Ele quebra o laço e assim nós escapamos! A nossa ajuda está em o Nome do Senhor, que fez o céu e a terra. Amém?
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Devanir Caetano da Silva
Pastor da Igreja Restauração em Cristo
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