Os primeiros dois versículos desta seção não fazem referência à Palavra de Deus. O salmista seguiu a Palavra de Deus e viveu de maneira justa e piedosa, mas está se sentindo ansioso por causa daqueles que o oprimem. O salmista ora ao Senhor para garantir seu bem-estar. Ele tem sofrido porque está preocupado com a questão do 'por quê' o Senhor permite a atuação dos opressores em sua vida. Pessoas perversas e arrogantes parecem ser capazes de fazer o que desejam sem restrições. O salmista não pode impedir que os opressores o incomodem. Não sabemos por que o Senhor não veio em seu auxílio. Ele está oprimido há algum tempo. Sabemos disso porque os olhos do salmista estão começando a falhar porque ele está procurando a salvação de Deus. A Palavra de Deus contém a promessa de salvação, mas o Senhor ‘atrasou’ Sua vinda.

O salmista declarou seu comportamento justo, mas a base de seu apelo para que Deus o salve é baseada no amor da Aliança de Deus. Nunca estamos em posição de suplicar com base no mérito próprio. Uma pessoa piedosa terá um espírito ensinável. O salmista pede ao Senhor que o ensine com a Palavra de Deus. O salmista afirma que ele é o servo do Senhor. Quer Deus venha para lidar com o problema ou não, o salmista permanece como um servo e sujeito à vontade do Senhor. A intervenção de Deus na natureza e no tempo está de acordo com Sua vontade soberana. Ele pede ao Senhor a capacidade de discernir, ou seja, de fazer escolhas sábias. Uma coisa é conhecer a Palavra de Deus e outra coisa é saber como aplicar essa Palavra às nossas vidas. A preocupação do salmista muda de foco, ou seja, ele deixa de considerar apenas os seus próprios problemas para pedir a Deus que intervenha porque a lei de Deus está sendo quebrada. A lei de Deus está sendo violada em nosso país agora. Podemos usar esse padrão de oração para nos ajudar a orar para que Deus intervenha.