Conta-se a história de um pequeno caracol que vivia em um pomar. Ele sempre ficava muito triste porque os outros caramujos tinham casas lindas e a dele era velha e enfadonha. Todas as manhãs os felizes caracóis passeavam pelo jardim com suas lindas casinhas e ele ficava em um canto muito triste, observando como os felizes caramujos triunfavam exibindo suas lindas casas. O caramujo ficou muito desolado e se escondeu atrás de uma alface. Ali ele pensou em como conseguiria uma casa parecida com a de seus companheiros. De repente, o triste caracol viu outro caracol passar com uma velocidade impressionante. Ele ficou olhando para ele por um tempo. “Seria fantástico correr tanto!”, o triste caracol pensou. "Com uma casa velha e tão lenta, não impressiono ninguém". O caracol, ainda mais triste, foi se esconder atrás de um morango. Ele decidiu que nunca mais sairia. Quando nosso amiguinho ficou mais triste, um caracol mais velho e mais sábio passou na frente dele. Ele estava preparado para fazer uma viagem. O triste caracol ficou muito surpreso. Seria o primeiro caracol a sair do jardim. O velho caracol percebeu sua tristeza e se aproximou dele, propondo que os dois fizessem aquela viagem juntos. Nosso amiguinho, ao ouvir essas palavras, sorriu tanto que sua alegria foi a inveja de todos os caracóis. Ele correu para fazer as malas e sua velocidade também foi a inveja de todos, e em menos de um minuto o caracol, agora alegre, estava pronto para partir em uma aventura. Todos eles o invejavam. Foi assim que o caracol saiu daquele jardim, feliz e finalmente reconhecido pelos outros. Isso o ajudou a aprender que a inveja é ruim e que todos têm o que têm porque se esforçam para isso.

Na vida todos nós precisamos ser consolados em algum momento. A tristeza nos oprime e precisamos que algo aconteça e nos conforte. Uma mudança repentina geralmente produz encorajamento ou algum tipo de medo, mas mais cedo ou mais tarde essa sensação irá desaparecer. Foi em um destes momentos em que o salmista estava precisando de grande conforto, que declarou: "Lembra da promessa que fizeste a mim, este teu servo, a promessa que tem sido a minha esperança. No sofrimento, eu fui consolado porque a tua promessa me deu vida. Os orgulhosos estão sempre zombando de mim, mas eu não tenho me afastado da tua lei. Eu lembro dos teus julgamentos do passado, e eles me confortam, ó SENHOR. Fico muito revoltado quando vejo os maus quebrando a tua lei. Na minha curta vida aqui na terra, faço canções sobre os teus mandamentos. De noite, eu penso em ti, ó SENHOR Deus, e medito na tua lei. O meu dever nesta vida é este: obedecer aos teus mandamentos."