Este mundo em que vivemos, esta fase histórica é, sem dúvida, a fase em que o egoísmo se tornou imensuravelmente intenso, mas ao mesmo tempo sutil. Na era do “politicamente correto” as pessoas são mais cautelosas nas suas ‘exibições’. Mas não devemos nos enganar: Vivemos em um mundo que não é apenas egocêntrico, mas nos encoraja a idolatrarmos a nós mesmos e às nossas vontades e paixões.

O Salmo 116 nos mostra um escritor que teme por sua vida, que olha para a morte e clama ao Senhor. Mas em meio a tudo isso, percebe todos os benefícios de Deus em sua vida e se pergunta: "O que darei ao Senhor por todos os benefícios que tem feito para mim?” E após uma breve reflexão, declara: “Eu vou oferecer-lhe um sacrifício de ação de graças. Eu vou invocar o nome do Senhor". A pergunta do salmista é muito boa. Há algo que pode ser dado a quem tem tudo? É algo realmente complicado. Nada do que temos e podemos oferecer tem um valor grande o suficiente para satisfazer a Deus, pelo menos segundo a nossa maneira de ver o mundo e, até como ‘entendemos’ Deus. Mas o mesmo texto nos dá a resposta: Podemos oferecer-lhe o sacrifício de ação de graças.