O QUANTO VOCÊ AMA A JUSTIÇA?

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' Brame o mar e a sua plenitude; o mundo, e os que nele habitam. Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas, Perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e o povo com equidade. '

( Salmos 98:7-9 )

O conceito da palavra JUSTO é um tanto abstrato em termos dos pensamentos que as pessoas têm. Enquanto para uma pessoa pode ser justo para um criminoso entrar na prisão por um delito menor, para outra pode ser injusto. A subjetividade que às vezes podemos ter diante de uma situação, seja porque nos afeta em nível familiar, porque temos algo a ver com ela ou simplesmente porque nos lembra algum acontecimento traumático do nosso passado, é mais do que suficiente para que a nossa ‘justiça’ esteja comprometida. Levando isso em conta, cria-se a lei. A lei em última instância não busca outra coisa senão colocar algumas margens na subjetividade do homem com relação à justiça, e dentro dessas margens a subjetividade se moverá, mas pelo menos irá garantir que existe uma solução mais ou menos justa.

A necessidade de justiça que os homens têm, sem dúvida, é apenas um reflexo daquele sobre o qual fomos projetados. JUSTO é um dos atributos de Deus, ou seja, faz parte de sua essência, e sem isso, Deus não seria Deus, e como fomos criados à sua imagem, também temos em nós a necessidade de justiça, embora não seja perfeita. Mas Deus é perfeito e isso tem seu efeito na Terra: "Brame o mar e a sua plenitude; o mundo, e os que nele habitam. Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas, Perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e o povo com equidade”.

Qual é a ideia que temos de Deus como JUSTO? Quando pensamos sobre justiça, rapidamente nos vem à mente a imagem de um Tribunal, juiz, advogados e coisas assim. Mas o fato de que Deus é JUSTO não se aplica apenas a como Ele julga, mas também nos diz que a visão e ideia de Deus e seus atributos são justos. Deus não ama mais do que deveria amar, nem é mais santo do que deveria ser. Toda a Sua essência é perfeita na medida certa. Este fato permite-lhe ser justo no que se refere a julgar o homem, pois enquanto o Seu amor e misericórdia podem nos levar a pensar que não importa o que façamos Ele nos perdoa, na verdade o Seu amor e misericórdia faz com que a Sua santidade e justiça não permita que as transgressões que homens e mulheres cometem sejam esquecidas, muito pelo contrário: merecem ser punidos.

Vivemos em um mundo em que a justiça não atua de forma correta, mas a justiça divina é totalmente perfeita. Nela não há brechas jurídicas, pelo contrário, é equilibrada. Toda natureza, tudo que tem vida, que respira, louva a justiça de Deus. Ele julgará a Terra.

Meu irmão e minha irmã, Deus julgará cada um de nossos atos e seremos culpados de ter transgredido a Sua lei (Palavra); mas aqueles de nós que foram comprados pelo sangue de Jesus Cristo serão justificados. Não temamos a justiça perfeita de Deus, se somos Seus filhos, pelo contrário, amemo-la acima de tudo. Amém?

Tenha um dia abençoado e até a próxima.

 

 

 

Devanir Caetano da Silva

Pastor da Igreja Restauração em Cristo

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