Na nossa vida, passamos por muitos desafios. Alguns são acadêmicos, tipo: Olimpíadas de Matemática ou algo mais simples como um Vestibular. Existem aqueles desafios físicos, como uma Maratona de ‘x’ quilômetros ou subir por uma trilha íngreme até o topo de uma montanha. Na adolescência e juventude somos constantemente desafiados por nossos amigos a fazer algo que tem sua dose de dificuldade. Ficamos acanhados de negar, porque não queremos passar por esta vergonha, mas existe uma vergonha maior, que é não conseguir cumprir com o desafio. Na vida adulta passamos por outros tantos desafios e nem sempre nos sentimos seguros o suficiente para seguir em frente, por isso, quantas e quantas vezes, preferimos desistir. Arrumamos uma boa desculpa para os outros e para nós mesmos, que justifique nossa decisão.

Eu sempre me considerei um ‘Sonhador’ e muitos me classificaram assim também. Alguns até em tom de sarcasmo e zombaria. Como Sonhador sempre batalhei por alcançar os alvos que determinei para minha vida. Já tive ‘grandes ideias’ / ‘grandes sonhos’ e a maioria foram realizados. Infelizmente nem todos por mim. Alguns destes projetos eu compartilhei com pessoas que pensei iriam me ajudar a realizá-los. Na minha ingenuidade confiei demais. Fui enganado, fui traído, fui roubado. Tais atitudes nos derrubam e não é fácil administrar nossos sentimentos nestas fases. Mas nunca me permiti ‘sucumbir na tristeza’. Após um tempo de choro e abatimento, me enchia de esperança e de fé em Deus, que iria me socorrer e seguia em frente. Mas na maioria das vezes não havia um ‘em frente’ para seguir. Não haviam recursos financeiros e nem emocionais para prosseguir. Nestas horas só havia um caminho: Parar. Desistir.