UM EVENTO INEVITÁVEL
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Ó Deus, não estejas em silêncio; não te cales, nem te aquietes, ó Deus, Porque eis que teus inimigos fazem tumulto, e os que te odeiam levantaram a cabeça. Tomaram astuto conselho contra o teu povo, e consultaram contra os teus escondidos. Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel. '( Salmos 83:1-4 )
Muitas passagens do Antigo Testamento são proféticas e todas elas tem seu valor, visto que a maioria já se cumpriram e algumas ainda serão cumpridas. Quanto ao Salmo 83, é algo muito interessante quando o observamos atentamente e consideramos a situação que se nos apresenta. Podemos olhá-lo do ponto de vista do que aconteceu no passado. Podemos olhá-lo do ponto de vista das coisas que ainda estão por acontecer e, podemos olhá-lo do ponto de vista do que tem acontecido conosco, no nosso dia a dia.
Este Salmo é um clamor urgente por ajuda porque as nações ao redor de Israel se uniram para conspirar contra o povo do Senhor. O salmista clama ao único Deus verdadeiro. Há uma visão do salmista de uma situação que não é nada animadora e que sem a intervenção de Deus não será possível sair dela bem. Ele pede que Deus o ouça e que não fique sem agir: ‘Ó Deus, não estejas em silêncio; não te cales, nem te aquietes, ó Deus’ - três maneiras de dizer a mesma coisa. A repetição revela a intensidade dos sentimentos do salmista causados pelo Senhor não dando nenhuma evidência de ouvir ou responder.
O salmista chama os inimigos de Israel de inimigos do Senhor. Os inimigos fizeram uma aliança contra o Senhor. Dez grupos de pessoas se uniram contra o Senhor e contra o povo do Senhor. Esses grupos de pessoas, ao longo dos anos, tinham uma história de causar problemas para o povo de Deus. A motivação destes inimigos do povo de Deus é o orgulho e é personificado no rugido e na ascensão. O salmista, acima de tudo, entende que o que esses agressores estão fazendo contra a nação não é contra ela só, mas também contra seu Deus. (Zacarias 2: 8)
No decorrer do Salmo, o salmista começa sua oração de imprecação contra o inimigo. Ele vai se lembrando das vitórias que o Senhor trouxe nas mãos de Débora e Gideão. Os nomes dos juízes foram omitidos porque isso foi inteiramente uma obra do Senhor. O salmista deseja que o fim dos inimigos seja como o fim de ervas daninhas e da palha que se espalha. O salmista quer que o inimigo seja destruído como o fogo destrói a floresta. Na derrota, eles perceberão que fizeram um pacto (aliança) com a parte errada: eles deveriam ter feito um pacto com o Senhor, o Deus do Pacto. O salmista ora pedindo que todo o inimigo e todas as nações vizinhas saibam que Deus, cujo nome é o SENHOR da Aliança, é o Altíssimo sobre toda a terra. É tolice não fazer aliança com o Senhor.
Meu irmão e minha irmã, quantas vezes nós somos confrontados e pessoas se levantam como nossos inimigos, querendo nos desmoralizar ou envergonhar, apenas porque nos declaramos discípulos de Jesus? Hoje não precisamos orar e pedir que Deus destrua nossos inimigos. Paulo nos ensina que os nossos verdadeiros inimigos não são as pessoas, mas sim os demônios e potestades que agem através das pessoas. Estes sim precisam ser derrotados. Devemos orar pedindo que o Reino de Deus venha e que seja feita a Sua vontade, assim na Terra como no Céu. A vinda do Reino de Deus impõe a derrota de todos os inimigos do Evangelho e do Reino de Deus. Então todos conhecerão o Nome do Senhor Jesus Cristo, o Senhor da Aliança, o Rei dos reis, e todos saberão que o Altíssimo é o governante soberano de toda a Terra. Que o Senhor nos ajude a fazer parte do estabelecimento do Reino de Deus, na medida que as pessoas estejam vindo a Cristo. Que o Seu Reino seja estabelecido através do Seu povo sendo edificado em sua fé, e vivendo o Evangelho no lugar do mundo onde Ele nos colocou: escritórios, fábricas, lojas, hospitais, escolas, etc, e compartilhando as Boas Novas do Reino de Deus. Amém?
Tenha um dia abençoado e até a próxima.
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Devanir Caetano da Silva
Pastor da Igreja Restauração em Cristo
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