DEUS MERECE NOSSOS ATOS DE ADORAÇÃO
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Ó SENHOR Deus, lavo as mãos para mostrar que estou inocente. Ando em volta do teu altar junto com os que te adoram, cantando um hino de gratidão e falando das tuas obras maravilhosas. Ó SENHOR Deus, eu amo a casa onde vives, o lugar onde está presente a tua glória. Não me destruas junto com os que não querem saber de ti; livra-me do castigo que recebem os assassinos — aqueles que vivem fazendo o mal e que estão sempre prontos para receber suborno. Eu, porém, faço o que é certo. Tem compaixão de mim e salva-me. Estou livre de todos os perigos; nas reuniões de adoração, eu louvarei a Deus, o SENHOR. '( Salmo 26: 6-12 )
Quero iniciar esta meditação de hoje com esta linda declaração: “Ó SENHOR Deus, lavo as mãos para mostrar que estou inocente”. Davi não acreditava que era uma pessoa sem pecado ou que era perfeito. Ele precisava lavar as mãos, mas poderia fazê-lo na inocência de uma consciência limpa diante de Deus. Ele fez uso do altar de Deus, tanto para expiação quanto para dar ofertas de ação de graças.
Sabe o que é triste? As pessoas cada vez mais estão perdendo o senso do certo e do errado. Fazem qualquer coisa para conseguirem o que querem. Passam por cima dos princípios e depois "lavam a consciência" com discursos vazios, do tipo: "Todo mundo faz isso!". "O que é que tem?". "Nada a ver!". "Há, já se aproveitaram muito de mim nesta vida. Agora é minha vez de dar o troco!". E a lista vai longe. Na contramão deste comportamento, Davi nos dá um excelente exemplo de retidão. Este ‘lavar as mãos’ que Davi se refere, está relacionado com o nosso interior, a nossa alma e espírito. Talvez, a cada momento que ‘nos lavarmos’, devamos nos lembrar de receber a purificação que vem de Jesus e Sua obra na cruz, e assim termos uma dimensão do tamanho da nossa responsabilidade de limpar: nossas mãos das ações ímpias, nossa boca das palavras perversas e nosso coração dos desejos malignos. A limpeza externa é boa, mas de pouco valor para a eternidade se nossa vida e nosso coração estiverem sujos diante de Deus.
Davi continua: “Ando em volta do teu altar junto com os que te adoram”. Até onde sabemos, não havia nenhuma prática ritual de caminhar, ou especialmente dançar, ao redor do altar de Deus entre os antigos hebreus. Pode ser que Davi tivesse os sacrifícios espirituais de louvor em mente e que ele se juntou a um alegre círculo de adoradores. Seja como for, Davi se dispõe a adorar a Deus, seja com sacrifícios de animais, que era comum na época, mas o ponto principal é a atitude e a disposição de estar diante de Deus com outros com a mesma proposta de ADORAR A DEUS. Mas de que forma? Ele diz: “cantando um hino de gratidão e falando das tuas obras maravilhosas”. É um misto de adoração e testemunho. Através do hino, do louvor, e de todo um conjunto de ‘atos de adoração’ ele agradece a Deus, mas diz ao povo o que este DEUS MARAVILHOSO fez por ele e por tantos outros.
Veja esta declaração: “Ó SENHOR Deus, eu amo a casa onde vives, o lugar onde está presente a tua glória”. Para Davi, andar reto com Deus era mais do que evitar o mal. Foi também um amor simples, mas profundo, a Deus e à Sua presença. Ele amava ‘a casa de Deus’ porque representava a presença de Deus aqui na Terra. Era a morada da Glória de Deus. Entendo que a obediência de Davi (ou por qualquer um de nós) não pode ser mantida sem a doçura da presença e glória de Deus.
Encerrando este Salmo, Davi expressa o que deseja que Deus faça. “Não me destruas junto com os que não querem saber de ti; livra-me do castigo que recebem os assassinos — aqueles que vivem fazendo o mal e que estão sempre prontos para receber suborno”.
Em vista da grande necessidade e grande confiança de Davi em Deus, ele pediu a Deus que preservasse sua vida. Ele se recusou a se associar com os ímpios da vida. Ele pediu a Deus que não o associasse a pecadores na morte. Davi conhecia muitos homens ímpios com esquemas perversos, cheios de subornos; ele considerou uma maldição estar associado a eles, seja no presente ou na morte.
Muitos que nunca pensariam em aceitar suborno de um empresário, de alguma forma aceitam suborno: Aceitam o suborno do pecado. Um suborno é simplesmente uma recompensa por fazer algo que é moralmente errado. O pecado pode nos subornar com prazer momentâneo, atenção, algum tipo de fama, emoção, conforto na vida ou o que quer que seja. Nunca devemos estar dispostos a fazer o que é moralmente errado, mesmo que seja recompensado de alguma forma.
Davi completa: “Eu, porém, faço o que é certo. Tem compaixão de mim e salva-me. Estou livre de todos os perigos; nas reuniões de adoração, eu louvarei a Deus, o SENHOR”. Note a proclamação de confiança de Davi. Apesar dos perigos para sua vida; apesar da presença dos ímpios, ele - com a ajuda de Deus - andaria em sua integridade. Davi teve uma resolução e uma confiança adequada em Deus: Ele compreendeu que só andaria em integridade se Deus o redimisse e tivesse misericórdia dele. A confiança de andar corretamente não estava em sua própria capacidade, mas na atuação de Deus em sua vida. E diante isso, Davi expressou o quanto gostava de adorar a Deus naquele lugar. O objetivo de todos os cristãos deve ser adorar a Deus com o mesmo amor e reverência de Davi.
Meu irmão e minha irmã, muitas vezes reclamamos dos nossos problemas a quem quer nos ouvir e só louvamos a Deus em particular. Seria muito melhor se reclamarmos em particular e louvarmos a Deus em público. Afinal, Ele merece todos os nossos ATOS DE ADORAÇÃO. Amém?
Tenha um dia abençoado e até a próxima.
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Devanir Caetano da Silva
Pastor da Igreja Restauração em Cristo
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