A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE

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' E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. '

( Lucas 18:9-14 )

Separei para nossa meditação de hoje esta história que Jesus contou. Para quem ou por causa de quem? “... a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros”. Parece que em todos os tempos e em todos os lugares sempre tem aqueles que se julgam melhores ou superiores aos demais, por diversas razões.

A história de Jesus fala de dois homens que foram ao templo para orar. Isto já mostra que estes dois homens tinham sua religiosidade. Vivemos dias em que a religiosidade é grande. Quase todas as pessoas exercem algum tipo de religiosidade: Seja cristã, judaica, islâmica, afro, espírita e até mesmos em filosofias. Mesmo que alguns digam que as filosofias não sejam propriamente uma religião, mas quem as pratica o faz por sua religiosidade. Ok? Então, dois homens religiosos foram ao templo orar. O objetivo destes homens era o mesmo: Falar com Deus. Mas a forma e o conteúdo eram completamente distintos. Vejo o mesmo acontecendo hoje.

O fariseu, se julgava mais próximo de Deus, pois afinal ele praticava rigorosamente sua religião. “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo”. Preste atenção que este fariseu estava julgando o publicano que também era Judeu e que também tinha o Judaísmo como sua religião. A crítica não é nem contra a pessoa de outra religião. Hoje tem muita gente, mas muita gente mesmo, sofrendo da Síndrome do Fariseu. Olha os religiosos da mesma e de outras religiões e se julga melhor, por isso ou por aquilo.

O publicano, no mesmo ambiente, no mesmo tempo, orando ao mesmo Deus, tem uma atitude bem diferente: “O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”. Se hoje existem muitos do tipo Fariseu, existem também, provavelmente num número bem inferior os do tipo Publicano: aquelas pessoas que vão olhar para si e se sentir tão pecadoras que nem conseguem fazer uma oração direito.

Como disse logo acima, Jesus estava diante daquelas pessoas que se sentiam superiores por causa de como praticavam sua religiosidade. Se sentiam justificadas por Deus. Se sentiam merecedoras da Graça de Deus. Se sentiam merecedoras de irem para o Céu. E qual foi sua conclusão? “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado”.

Meu irmão e minha irmã, a religiosidade é algo muito pessoal. É algo entre nós e Deus. Quando quebramos esta regra para “nos mostrarmos aos outros”, perdemos aquela comunhão e o presente que teríamos de Deus que é a boa resposta da parte de Deus, para receber a recompensa dos homens, que é apenas sua admiração. Podemos sim, dar testemunho sobre as respostas de Deus às nossas orações. Isto reforça a fé daquela pessoa que está fraca, sem forças, sem fé. Mas nunca devemos nos vangloriar destas respostas como se merecêssemos algo da parte de Deus, por conta de nossa religiosidade. Tudo o que conseguimos de Deus é por mérito de Jesus Cristo. A grande verdade é que devemos orar como o publicano, reconhecendo que não passamos de pecadores que carecem da misericórdia de Deus. Amém?

Tenha um dia abençoado e até a próxima.

 

 

 

Devanir Caetano da Silva

Pastor da Igreja Restauração em Cristo

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