Esta pergunta é o resultado do conflito entre o desejo e uma resposta satisfatória às necessidades pessoais. Muitos, mesmo sendo cristãos, equivocadamente acham que podem fazer exigências a Deus, como se Deus tivesse a obrigação de responder da forma como queremos. Se esquecem que o nosso Deus é soberano e sabe o que é melhor para nós e a hora certa para nos atender, quanto às nossas necessidades primárias, sustento e abrigo. Deus é misericordioso e responde positivamente às nossas orações. Todavia, muitas vezes confundimos necessidades com desejos, e é exatamente neste ponto que Deus nos questiona e nos prova. Os nossos desejos normalmente excedem o que precisamos. Desejamos mais do que podemos administrar, a ponto de a satisfação dos nossos desejos aumentarem ou diminuírem nossa auto-estima.

O desejo é uma ansiosa procura por aquilo que consideramos produzir segurança pessoal, conforto e proteção.

É por isto que a palavra diz em Tiago: “Vocês pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastarem em seus prazeres” (Tg 4.3).

 Se alguém quer realmente  aprender a orar, precisará abrir mão de si mesmo em primeiro lugar. Em seguida precisará considerar o Reino de Deus como prioridade em sua vida. Por último, precisará ser um cristão cuja obediência a Jesus seja vista e conhecida por todos os que o cercam, estando assim em conformidade com o versículo acima que nos adverte a deleitar no Senhor. Esta pratica nos trará como consequência a satisfação dos desejos do nosso coração.

Meu irmão, minha irmã, que neste dia você busque refletir sobre a que tipo de oração você está depositando aos pés do Senhor. E também tenha certeza que mesmo que a resposta às suas orações demorem um pouco, o Senhor ainda sim tem prazer em conceder o que deseja o teu coração.