FICA CONOSCO!

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' E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. '

( Lucas 24:25-34 )

A partir do versículo 13 deste último capítulo do Evangelho de Lucas, conta-se a história de dois discípulos que estavam voltando para seu vilarejo. No caminho se encontram com Jesus mas não o reconheceram. Foi uma longa viagem e uma belíssima história. Vejamos como tudo aconteceu.

"E, naquele mesmo dia, dois deles estavam caminhando em direção a um povoado chamado Emaús, que ficava a cerca de onze quilômetros de Jerusalém. E iam dialogando sobre todos os fatos recentemente ocorridos. Enquanto trocavam ideias e discutiam, o próprio Jesus se aproximou de ambos e começou a caminhar com eles; entretanto, os olhos deles foram impedidos de reconhecê-lo. Então, Ele lhes questionou: “O que vos preocupa e sobre o que ides discutindo durante vossa jornada?” E eles pararam entristecidos. No entanto, um deles, chamado Cléopas, replicou-lhe: “És o único, porventura, que tendo estado em Jerusalém, ignoras os acontecimentos destes últimos dias?” Ao que Ele lhes indagou: “Quais?” E eles começaram a lhe explanar: “Ora, o que ocorreu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à pena de morte, e o crucificaram; e nós acreditávamos que fosse Ele quem havia de trazer a total redenção a Israel. Mas, hoje já é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu. É verdade também que algumas mulheres, seguidoras conosco, nos assustaram. Porquanto foram de madrugada ao sepulcro, mas não encontraram o corpo de Jesus. Contudo, voltaram e nos relataram que tiveram uma visão de anjos, que lhes asseguraram que Ele vive! De fato, alguns outros seguidores entre nós foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam informado; porém não viram a Ele”.

Então, lhes admoestou Jesus: “Ó tolos de entendimento e lentos de coração para crer em tudo quanto os profetas já declararam a vós! Ora, não era imprescindível que o Cristo padecesse para que entrasse na sua glória?” Então, iniciando por Moisés e discorrendo sobre todos os profetas, explanou-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Ao se aproximarem do povoado para o qual se dirigiam, Jesus fez como quem ia continuar a caminhada, seguindo mais à frente. Porém eles muito insistiram, rogando-lhe: “Fica conosco, pois é tarde, e o dia já está chegando ao fim!” Então, Ele entrou para ficar com eles.

E aconteceu que, quando estavam reclinados ao redor da mesa, tomando Ele o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles; neste mesmo instante, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; Ele, contudo, desapareceu diante dos olhos deles. E questionaram-se entre si: “Porventura não nos queimava o coração, quando Ele, durante a nossa jornada, nos falava, quando nos explicava as Escrituras?”

E, na mesma hora, levantando-se, retornaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e outros seguidores com eles, os quais anunciavam: “É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” Então os dois comunicaram o que havia ocorrido no caminho e como Jesus fora reconhecido por eles enquanto partia o pão. Jesus aparece aos discípulos.

Quero destacar desta jornada os seguintes pontos: (1) Jesus falou, falou, falou o que iria acontecer com Ele e a necessidade de ressuscitar depois de três dias. Este foi o “sinal” que deixou quando interrogado pelos escribas e fariseus (Mateus 12:39-41). Praticamente a única prova que Jesus deixou de si mesmo e os discípulos mesmo ouvindo sobre uma “possível ressurreição”, não creram. (2) Jesus no caminho com estes dois, vai explicando a trajetória do Messias pelas Escrituras e mesmo eles sentindo o coração “queimando” com aquela “exposição bíblica”, eles não creram. (3) Precisou Jesus com seu jeito peculiar de “dar graças” para os seus olhos abrirem e reconhecerem que estavam o todo tempo com Jesus. Mas aí Jesus desapareceu diante deles. Tomaram coragem e mesmo a noite, voltaram para Jerusalém onde encontraram os demais discípulos que também estavam perplexos com o aparecimento de Jesus, às mulheres, à Pedro e agora aos dois de Emaús.

Meu irmão e minha irmã, não sejamos tão devagar para entender a Palavra de Jesus. Peçamos a Deus sabedoria para entendermos com mais agilidade o que Ele tem nos falado, para praticarmos e vivermos a intensidade do Evangelho de Jesus Cristo e assim, nosso testemunho ser forte para os que convivem conosco. Vivemos dias angustiosos e de falta de certeza sobre o futuro. Mesmo vivendo a liberdade religiosa, muitos movimentos tem surgido para calar a boca da Igreja, seja através de algum tipo de perseguição camuflada ou por infiltração de ensinos completamente errados e antibíblicos que tem levado multidões para longe de Deus. O que nos livra do “engano” é o conhecimento da Palavra de Deus. Vamos buscar conhecer melhor a Palavra de Deus? Amém?

Tenha um dia abençoado e até a próxima.

 

 

 

Devanir Caetano da Silva

Pastor da Igreja Restauração em Cristo

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